Estudantes cuiabanos aproveitaram o domingo (13) para viver um dia de praia. Porém, o local escolhido foi dos mais inusitados: O canteiro de obras do VLT (Veículo Leve sobre Trilhos), localizado na avenida Tenente Coronel Duarte (Prainha), em Cuiabá. O protesto é contra a paralisação das obras na capital mato-grossense e Várzea Grande. O custo total estimado do novo modal deverá ultrapassar os R$ 2 bilhões.
Em torno de cinquenta estudantes fizeram a ‘festa’ no canteiro de obras onde deveria estar passando o VLT, que foi prometido pelo ex-governador Silval Barbosa (PMDB) para junho de 2014, antes da Copa do Mundo. Porém, segundo as estimativas mais otimistas, o trem não deve rodar antes de 2018.
Aproveitando um dia de forte sol na capital mato-grossense, os estudantes resolveram aproveitar o clima de fim de ano e ‘confraternizar’ em meio a avenida. Munidos de isopores, barraca e até uma piscina de plástico eles protestaram contra a paralisação da obra. Vale lembrar que o VLT está judicializado e um estudo de viabilidade está sendo elaborado por uma empresa paulista.
O custo total da obra deve ultrapassar os R$ 2 bilhões, sendo que no início ele era estimado em R$ 1,47 bilhão. Enquanto isto, os trens que deveriam estar passando pelo local, continuam sofrendo intemperes, debaixo de sol e chuva no Centro de Manutenções, localizado em Várzea Grande.
Leia também:
Governo federal vai liberar verba para estudos do VLT e do metrô na Asa Norte em Brasília
Sem cumprir prazo, Consórcio VLT do MT recebe R$ 896 milhões
Projeto do VLT de Salvador volta a ser discutido