Ribeirão Preto (SP): Pedestres utilizam ciclovia em obras como calçada na Via Norte

Obra estimada em R$ 7,7 milhões começou em setembro e tem previsão de ficar pronta em julho de 2012

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 |  Autor: EP Ribeirão  |  Postado em: 27 de dezembro de 2011

Obras da ciclovia em andamento

Obras da ciclovia em andamento

créditos: Redação EP Ribeirão

Embora inacabada, a primeira ciclovia de Ribeirão Preto, com 5,3 quilômetros de extensão em construção na Avenida Eduardo Andréa Matarazzo, a Via Norte, tem atraído usuários de bicicletas e pedestres diariamente. O caminho é a única alternativa para quem se desloca sem carro na região, onde não há calçadas. 

 

As obras de ligação entre a Rotatória Amim Calil e o bairro Adelino Simioni, às margens do Ribeirão Preto, começaram em setembro deste ano e estão orçadas em R$ 7,7 milhões – pagos com verba do governo federal – e devem ficar prontas apenas em julho de 2012.

 

O projeto de revitalização da área, que será transformada no Parque Ulysses Guimarães, prevê ainda o plantio de três mil mudas de árvores no local e quase dez quilômetros de calçada. A ciclovia atende a uma antiga demanda da região, onde muitos trabalhadores utilizam bicicleta para se deslocar da casa ao trabalho.

 

Na região do aeroporto

 

Mas enquanto os moradores dos arredores da Via Norte são contemplados pelo projeto, outros que vivem na região do Aeroporto Leite Lopes precisam improvisar e ficam mais expostos a riscos de acidentes.

 

Na Avenida Thomas Alberto Whately, sem ciclovia, a movimentação de bicicletas pelos canteiros e mesmo pelo asfalto é intensa. O secretário municipal de Obras, Abranche Fuade Abdo, reconhece que a área precisa de uma pista própria para bicicletas, mas não há previsão de obras, sob a justificativa de que o projeto depende de disponibilidade de verba.

 

Trânsito e ciclofaixas


A infraestrutura do trânsito em Ribeirão Preto privilegia quem utiliza carro para se deslocar, o que tem estrangulado o tráfego da cidade, sobretudo nos horários de pico, com o aumento da frota – hoje estimada em 424 mil veículos e classificada como a sexta maior do Estado.

 

Ruas e avenidas não possuem faixas especiais para ônibus nem ciclovias para quem opta por um transporte alternativo e medidas como a proibição de estacionamento na Avenida Francisco Junqueira, por exemplo, não têm solucionado a questão. Um projeto para reformular o transporte público no município, inédito em 27 anos, está previsto para ser iniciado em 2012, com mudanças em itinerários, renovação de ônibus e informatização de sistemas.

 

Há cerca de um ano e meio, a prefeitura implementa o projeto das ciclofaixas nas avenidas Francisco Junqueira e Maurílio Biagi, mas apenas com funcionamento aos domingos e para fins de lazer.

 

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