Belo Horizonte vai arrancar 1.500 árvores por obras da Copa-14

Cerca de 1.500 árvores serão arrancadas das vias públicas de Belo Horizonte para dar lugar a cinco obras de mobilidade urbana do pacote da Copa do Mundo

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 |  Autor: Aquidauna News  |  Postado em: 22 de novembro de 2011

Belo Horizonte

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créditos: picasaweb.google.com

As plantas darão passagem aos BRTs (ônibus rápido), que necessitam de pistas exclusivas, e aos carros, que ganharão rotas alternativas no conturbado trânsito da capital mineira.
 

O levantamento foi feito pela Secretaria Municipal de Obras e Infraestrutura, a pedido da Folha. Até agora, 370 árvores já foram retiradas.
 

Para cada obra, medidas compensatórias deverão ser cumpridas. A prefeitura terá de fazer o replantio de espécies, quando possível, e plantar mudas ao longo das novas vias ou no entorno. O plantio de 1.529 novas árvores já foi definido.
 

Segundo a bióloga Edanise Guimarães, da Fundação de Parques Municipais de Belo Horizonte, o tempo para uma muda virar árvore com copa definida é de "no mínimo" dez anos --chegando a 15, no caso de espécies como o ipê.
 
Na lista de árvores que serão retiradas estão ipê, ficus, pau-formiga, leucena, sibipiruna, cajá-mirim, pinus, sete-cascas, saboneteira, ameixeira-amarela, pata-de-vaca, mangueira, murta, paineiras, castanheira, quaresmeira, reseda e mutambo.
 

Não há informação sobre a idade média das árvores. A Secretaria de Meio Ambiente informou que BH tem cerca de 300 mil árvores em vias públicas e praças, que estão sendo inventariadas.
 

Em 2012, será iniciado o plantio de 54 mil mudas na cidade --18 mil por ano.
 

Das 1.501 árvores que serão arrancadas, 831 sairão das avenidas Cristiano Machado, Pedro 1º e Antônio Carlos, onde passarão os BRTs, e do trecho até o Vilarinho, na região norte.
 

As demais sairão das obras da via 210, na região oeste, e da via 710, que ligará as regiões nordeste e leste de BH.
 

O custo das obras de mobilidade na capital mineira é R$ 1,5 bilhão, sendo R$ 1,23 bilhão do governo federal, R$ 300 milhões do governo de Minas e R$ 100 milhões da prefeitura.


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