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Como numa telenovela interminável, a Prefeitura de Recife anunciou ontem que até o final de 2016 enviará à Câmara Municipal a nova proposta para o Plano de Mobilidade da capital pernambucana.
A primeira versão do plano foi entregue à Câmara em 2011 e chegou a receber 59 emendas. A tramitação estendeu-se até 2014 e, sem ter sido votado, o plano foi retirado pelo Executivo para modificações. O prazo anterior para entrega do plano venceu em maio passado, mas o atraso se deu, segundo o Instituto da Cidade Pelópidas Silveira, para a "construção de uma nova base de dados e um realinhamento das diversas leis que tratam do uso e ocupação do solo na cidade". Na nova base de dados, uma das promessas do futuro plano é apresentar informações da contagem volumétrica de pedestres, bicicletas e veículos e, a partir daí, apresentar alternativas de mobilidade para a cidade.
Prazo vencido em 2015
A propósito, terminou em abril de 2015 o prazo fixado pela Lei Federal 12587/2012 para que os municípios brasileiros com mais de 20 mil habitantes elaborassem os planos diretores de mobilidade urbana. Hoje, em julho de 2016, menos de 30% das cidades conseguiram concluir esse trabalho e, portanto, estão impedidas de obter recursos federais para projetos de mobilidade urbana.
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