Nos próximos anos, a região metropolitana de Buenos Aires poderá contar com uma rede de metrô até 40% maior, capaz de atender à demanda crescente no número de passageiros que utiliza o sistema. Para tanto, os portenhos projetam a construção de três novas linhas do Metropolitano de Buenos Aires, sistema que atende hoje a cerca de 1,7 milhão de usuários/dia.
Quando concluídas, as três novas linhas representarão a extensão de mais 22,5 km de linha férrea, que somados aos atuais 55,6 km existentes completarão 78,1 km de vias. Ao término das obras o sistema contará com 127 estações, ante as 74 existentes hoje.
As novas linhas projetadas são: Linha F (Constitución -Plaza Italia), com 8,6 km e 13 estações; Linha G (Retiro -Cid Campeador), com 7,3 km e 11 estações e Linha I (Emilio Mitre -Plaza Italia), com 6,6 km e 10 estações.
O Metropolitano de Buenos Aires (chamado localmente de Subte) teve sua primeira linha, inaugurada em 1913, operando dentro do perímetro da capital. Inteiramente subterrâneo, o sistema é composto por seis linhas identificadas pelas letras A, B, C, D, E e H.
Para falar deste tema, Ester Litovsky, gerente de Planejamento Estratégico da Metrovias S.A., operadora do Metrô de Buenos Aires, estará em São Paulo no dia 14 de setembro. Ela participa como palestrante da 22ª Semana de Tecnologia Metroferroviária, realizada pela Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Metrô (Aeamesp) e que acontece de 13 a 16 de setembro no Centro de Convenções Frei Caneca, na região central.
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