Em maio de 2015, o presidente da Empresa de Transportes e Trânsito de Belo Horizonte (BHTrans), Ramon Victor Cesar, chegou a anunciar que estava em elaboração o edital para contratação do projeto executivo da intervenção, mas devido à falta de recursos, o prefeito Marcio Lacerda cancelou o investimento em agosto do mesmo ano. O valor para a obra, estimado em agosto de 2014, era de R$ 547 milhões, sendo que R$ 377 milhões seriam da própria prefeitura e, o restante (R$ 170 milhões), de um financiamento do governo federal.
Conforme a BHTrans, se o governo federal demorar muito na liberação da verba, o poder público municipal poderá estudar formas operacionais de otimizar o uso da via e estudar outros projetos para a avenida Amazonas, por onde passam diariamente 91 mil veículos, em média.
Em setembro de 2014, foi publicada no “Diário Oficial da União” (“DOU”) a portaria 546, do Ministério das Cidades. Ela divulgou a seleção de propostas da prefeitura da capital dentro do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) Pacto da Mobilidade, com previsão de contratação de projetos executivos e obras para a implantação. “Entretanto, em função do contingenciamento de verbas em nível nacional, a Caixa Econômica Federal ainda não assinou o contrato com a Prefeitura de Belo Horizonte para a liberação dos recursos”, conforme nota do Ministério das Cidades.
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