Veículos produzidos em Barbalha (CE) serão usados em linha de VLT de Fortaleza

A empresa Bom Sinal vendeu por R$ 57 milhões os seis veículos que irão operar na linhan que ligará os bairros de Parangaba a Mucuripe, em Fortaleza

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 |  Autor: UOL  |  Postado em: 16 de novembro de 2011

Interior dos vagões em produção

Interior dos vagões em produção

créditos: Gabriel Fialho

A principal obra de mobilidade urbana que está sendo construída no Ceará, uma linha de VLT (Veículo Leve sobre Trilhos), terá seus veiculos construídos no município de Barbalha, na região do Cariri, a 610 quilômetros da capital Fortaleza.  

A obra do VLT, do governo do Estado e com financiamento da Caixa Econômica Federal, está em processo de licitação que deve terminar no final do ano. Dez empreiteiras ou consórcios já enviaram propostas. O custo total previsto é de R$ 265,5 milhões.

 
Na Matriz de Responsabilidade do Governo Federal de obras de mobilidade urbana em cidades-sedes da Copa, Fortaleza conta com um investimento de R$ 562 milhões, sendo R$ 410 milhões financiados pela Caixa. As principais obras, além do VLT, são corredores exclusivos de ônibus (os chamados BRT - Bus Rapid Transit).

 
A Bom Sinal vendeu os veículos para o metrô do Cariri (região metropolitana no sul do Estado cuja principal cidade é Juazeiro do Norte), já em operação, e os carros para os VLTs de Fortaleza (CE), Recife (PE), Maceió (AL), Sobral (CE), Arapiraca (AL) e Macaé (RJ), todos em construção.
 

A previsão é que os VLTs de Fortaleza comecem a circular no fim de 2013. Com capacidade de transportar até 766 passageiros, sendo 208 sentados, o veículo tem quatro vagões sem separação e velocidade operacional de 60 Km/h (em testes pode chegar a 90 Km/h).

 
A linha Parangaba/Mucuripe vai atender até 100 mil pessoas por dia, em um percurso de quase 13 quilômetros, que passa por 22 bairros. As linhas de ida e volta do VLT serão paralelas à linha ferroviária de carga, aproveitando o ramal já existente.

 
No entanto, ao longo dos anos, a área foi ocupada e abriga inúmeras casas. Em função disso, 2.700 famílias serão removidas da região para dar lugar ao projeto. De acordo com o governo, 1.900 famílias já foram visitadas e tiveram os imóveis avaliados para receber indenização.
 

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