A estação Vila Sônia, da Linha 4-Amarela do Metrô, só ficará pronta em 2019, três anos depois da previsão inicial do governo estadual. As estações Higienópolis-Mackenzie, Morumbi e Oscar Freire, previstas para serem entregues em 2014, também vão atrasar.
O Metrô (Companhia do Metropolitano de São Paulo) publicou, nesta terça-feira (24), o edital de licitação da concorrência internacional para retomar e concluir as obras da fase dois dessa linha. O edital será disponibilizado hoje às empresas.
As obras foram interrompidas em julho e o Metrô rescindiu os contratos com o consórcio espanhol por não cumprir, segundo o governo, os serviços de construção dessas estações. Somadas, as multas chegam a R$ 23,5 milhões.
“Infelizmente a empresa não cumpriu o contrato e abandonou a obra para a construção dessas quatro estações, que terão pátios inclusos. O governo não é iniciativa privada e tivemos que contornar esse problema”, disse o governador, Geraldo Alckmin, durante coletiva no Palácio dos Bandeirantes, no Morumbi, Zona Oeste da capital.
O custo para concluir as obras da segunda fase é de cerca de R$ 1,3 bilhão, segundo o Metrô.
A obra da estação Higienópolis-Mackenzie será retomada em abril e ficará pronta um ano depois, segundo o governo. A estação Oscar Freire será concluída, segundo a previsão, em julho de 2017; a estação Morumbi em outubro desse mesmo ano e Vila Sônia apenas em abril de 2019.
Rodoanel norte
Alckmin prometeu para o fim de 2017 ou início de 2018 a entrega do trecho Norte do Rodoanel. Segundo o governador, a obra terá 178 quilômetros e ligará a rodovia Dutra ao aeroporto de Cumbica, passando pela Fernão Dias até a Bandeirantes. Sobre a Linha 5-Lilás, que vai ficar R$ 1 bilhão mais cara, Alckmin tentou justificar. “Não tem alteração de preço na obra, mas sim no serviço. Nos deparamos com problemas no solo”.
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