A primeira composição do VLT Carioca circulou sábado (21) para testes, já com alguns passageiros que pediram para experimentar a novidade. A viagem foi realizada na Praça Mauá, um dos trechos com grande afluxo de pedestres onde as composições trafegarão a velocidades mais baixas, em torno de 5 km/h. Quando inaugurado, em meados de 2016, o VLT circulará com velocidade média de 15 km/h ao longo dos 28 km de trilhos em implantação na região do Porto Maravilha.
Os primeiros carros foram fabricados em La Rochelle, na França, e os demais estão sendo produzidos e configurados na fábrica da Alstom,em Taubaté (SP), de onde viajam até o Rio de Janeiro. O VLT do Rio vai ser um dos primeiros no mundo a circular sem a necessidade de cabos de alimentação: os motores serão alimentados por baterias, as quais serão carregadas a cada parada para embarque e desembarque de passageiros.
Cabine de comando do VLT carioca: bonde repaginado - Foto: Reprodução TV Globo
A tarifa do novo transporte ainda não foi definida, mas segundo o prefeito Eduardo Paes a tendência é que custe R$ 3,10, ou seja, 30 centavos mais barato que a tarifa modal. Há a intenção de que o VLT seja integrado ao bilhete único carioca, que hoje permite que o passageiro embarque em dois ônibus municipais no período de uma hora, pagando R$ 3,40, e passaria a permitir uma terceira perna.
Estuda-se também a possibilidade da integração com trens, metrô ou com o bilhete único estadual, que atualmente dá direito a duas passagens em ônibus intermunicipais em duas horas e meia, pelo valor de R$ 5,95.
Sem catracas
Como o VLT não terá catracas, um decreto será criado para evitar que a população saia sem pagar: quem for flagrado pelas câmeras e fiscalização, e não tiver como provar que validou seu cartão, pagará multa.
Porta de acesso ao veículo, que não terá catraca: usuários farão registro de passagem - Foto: Reprodução TV Globo
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