Estação de metrô no DF vai utilizar energia solar

Brasil é o primeiro na América Latina a adotar a tecnologia. Projeto piloto começa pela estação Guariroba, em Ceilândia (DF) em setembro e será testado por três meses

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Fonte: Agência CNT de Notícias  |  Autor: Natália Pianegonda  |  Postado em: 03 de agosto de 2015

Metrô de Brasília utilizará energia solar em estaç

Metrô de Brasília utilizará energia solar em estações

créditos: Andre Borges/Agência Brasília

 

O Brasil será o primeiro país da América Latina e o quarto do mundo a realizar uma experiência com energia solar para abastecer uma estação de metrô. O projeto piloto está em desenvolvimento pela Companhia Metropolitana de Brasília, o Metrô DF.

 

Até o final de setembro, a estação Guariroba, localizada em Ceilândia, contará com um sistema de placas fotovoltaicas e baterias. A estrutura gerará energia elétrica, que será suficiente para suprir as atividades diárias do espaço. 

 

O projeto será testado por três meses, a partir de setembro. Conforme o presidente do Metrô DF, Marcelo Dourado, o intuito, depois, é ampliar o modelo. “A nossa ideia é expandir. Nós temos 17 estações nas quais podemos utilizar a energia solar. A conta de energia do Metrô é muito alta, queremos economizar". "Também queremos mostrar que é possível economizar de forma sustentável”, diz.

 

Dourado também reforça que o exemplo poderá ser replicado por outros órgãos públicos e espaços privados. “Essa tecnologia pode ser utilizada no setor público e privado, inclusive em casas. Hoje, a captação de energia solar por meio de placas fotovoltaicas é uma realidade em diversos países do mundo. E temos muito potencial para aplicar aqui.” 

 

Além de gerar energia para abastecer a estação de metrô, o excedente poderá ser armazenado e comercializado, informou.   

 

A estimativa da Companhia Metropolitana de Brasília é que a economia chegue a R$ 15 mil por mês por estação que adotar a geração de energia por vem do sol. 

 

O projeto piloto é uma parceria do Metrô DF com uma empresa chinesa, e a proposta é que não onere os cofres públicos. No mundo, esse modelo é utilizado no metrô de Milão (Itália), Nova York (EUA) e Nova Délhi (Índia).

 

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