Expedições urbanas levam 'olhar pedestre' ao Centro de Jundiaí (SP)

Acompanhados de especialistas, moradores percorreram três roteiros na região central da cidade. Ao final, os participantes avaliaram quatro campos com notas de 1 a 6

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Fonte: G1  |  Autor: G1  |  Postado em: 29 de maio de 2015

Ubrnaismo Caminhável desvenda o centro de Jundiaí

Urbanismo Caminhável desvenda o centro de Jundiaí

créditos: Alessandro Rosman

 

Em três percursos diferentes, ao longo de duas horas cada, o projeto Urbanismo Caminhável promoveu, na noite dessa sexta-feira (22), na manhã de sábado (23) e na tarde de segunda-feira (25), as chamadas “expedições urbanas”, que levaram técnicos e moradores a uma forma especial de olhar o centro histórico de Jundiaí na perspectiva dos pedestres. O projeto, implementado pela Prefeitura de Jundiaí em contrapartida de Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV) organizada pela Secretaria de Planejamento e Meio Ambiente, traz uma metodologia chamada de “índice de caminhabilidade” e também deve testar intervenções de melhoria.

 

“As experiências são bem diferenciadas e didáticas. A análise de um trajeto pela região central durante a noite, por exemplo, foi algo novo e enriquecedor para os participantes”, explicou o coordenador de Projetos Urbanos, Décio Luiz Pinheiro Pradella. Os percursos tiveram tarefas distribuídas entre os participantes, que acrescentaram observações de moradores ao trabalho técnico em andamento, em seis campos principais.

 

O primeiro era a óbvia qualidade das calçadas (largura, inclinação, pavimento e obstáculos) e mais o mobiliário urbano e espaço público (conforto de bancos, sombras e iluminação, serviços como lixeiras, orelhões e pontos de ônibus, comércio de rua, bancas, praças ou arte de rua) e as travessias (sinalização para pedestres, tempo e som de semáforos, acesso e desenho de trajetos na travessia, segurança de visão e de rampas).

 

O quarto campo era a sinalização (placas de ruas ao nível do pedestre, apontamento de lugares turísticos, prédios de interesse ou serviços como hospitais e escolas, indicação de conexão com mobilidade de ônibus, táxi ou outros), seguido por edificações (edifícios de interesse turístico e cultural, arquitetura de destaque, lugares criativos e inusitados, comércio diversificado, cuidado com fachadas e se são “ativas”, trechos abandonados).

 

O método de observação participante é concluído com o sexto campo, mais subjetivo, formado pelas sensações (conforto e segurança ao andar no percurso, ruídos ou cheiros percebidos no caminho, interesse despertado por coisas novas que nunca havia percebido, presença e interação de pessoas pelo caminho). No final do percurso, os participantes fizeram uma avaliação de cada campo na escala de 1 a 6 e iniciaram uma pequena oficina de propostas para melhorar a caminhabilidade nesses itinerários.

 

Conheça os percursos iniciais do levantamento

O percurso 1 sai da praça e segue pela rua Barão de Jundiaí, rua São Bento, rua Rangel Pestana, calçadão da rua São José, rua Barão de Jundiaí, avenida Paula Penteado, rua Luiz Betelli, rua da Saúde, rua Marcílio Dias e escadaria, rua Senador Fonseca, rua Bernardino de Campos e praça da Matriz.

 

O percurso 2 sai da praça da Matriz e segue pela rua Barão de Jundiaí, escadão, rua Vigário J.J. Rodrigues, rua Cândido Rodrigues (ladeira), rua do Rosário, rua Benjamin Constant, rua Luiz Rosa, rua Dr. J.R. Pereira (praça dos Andradas), rua Siqueira de Moraes, rua Barão de Jundiaí e retorno à praça da Matriz.

 

O percurso 3, também saindo da praça da Matriz, segue pela Galeria Bocchino, rua Torres Neves, rua Marechal Deodoro, rua da Padroeira, rua Barão de Jundiaí, rua Cel. Leme da Fonseca, rua do Rosário, Galeria Rosário, rua Senador Fonseca, rua Cel. Leme da Fonseca, rua Petronilha Antunes (Terminal Central), rua Barão do Triunfo e retorna à praça da Matriz.

 

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