Dentre as cinco obras de melhoria na travessia urbana de Cuiabá e Várzea Grande, como as trincheiras e viadutos, apenas uma ficou efetivamente pronta. Construídas com recursos federais oriundos do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (Dnit), foi totalizado um valor de R$ 12.581.417,67 em aditivos para a execução das obras que, em sua maioria, não foram finalizadas. Elas são: Trincheira Jurumirim/Trabalhadores, Viaduto do Despraiado, Trincheira Miguel Sutil/Verdão, Trincheira Santa Rosa e Viaduto Dom Orlando Chaves.
Dentre as citadas, apenas o Viaduto do Despraiado foi entregue com 100% das obras concluídas. Com o valor de R$ 21.216.317,05, a obra sofreu um aditivo de R$ 4.537.651,01. Embora esteja ‘completa’, a obra ainda sofre com a falta de planejamento por parte do consórcio contratado e – como denunciado em primeira mão, ainda em 2013, pelo Circuito Mato Grosso – tudo isso porque o morro, localizado ao lado do viaduto, está prestes a desmoronar. Até o momento, o ‘dilema’ ainda não foi resolvido e não tem previsão para que novas obras sejam executadas.
Quanto às demais obras de mobilidade urbana, mesmo inacabadas, foram entregues “nas coxas” à população. Entre as mais prejudicadas está o viaduto Dom Orlando Chaves, em Várzea Grande. Com apenas 67% executado, e com um adicional de R$ 2.505.099,86, a obra que era para ser o ponto de partida e de chegada do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) encontra-se com o acabamento comprometido.
Panorama geral da realidade
Todas as obras citadas até então ainda estão em poder das empreiteiras. Até a do Despraiado, que está 100% concluída, ainda aguarda trâmites documentais para que, enfim, seja entregue ao Governo do Estado.
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