O VLT (Veículo Leve Sobre Trilhos), que deve chegar ao centro do Rio de Janeiro em 2016, irá utilizar um sistema de cobrança semelhante ao dos bondes europeus, em que o cliente é responsável por validar a própria passagem ao entrar na composição.
Os clientes poderão comprar a passagem em máquinas nos pontos de embarque ou usar o bilhete único. Uma vez dentro do VLT, terão que validar sozinhos a passagem em totens semelhantes aos instalados nos ônibus que circulam pela cidade --não haverá nem catraca nem a figura do cobrador dentro da composição.
Segundo a Cdurp (Companhia de Desenvolvimento Urbano da Região do Porto do Rio de Janeiro), fiscais da concessionária responsável pela operação do VLT irão circular pelas composições a fim de garantir o pagamento. "Se a pessoa não pagar, vai ser convidada a pagar. Se não, os fiscais irão chamar a Polícia Militar", explica o assessor de imprensa da empresa, Leandro Ravaglia.
A Cdurp ainda estuda formas de garantir o pagamento, como a instalação de sensores e a intensificação de fiscalização nos pontos em que houver mais evasão. De acordo com a empresa, a ideia é garantir a agilidade no embarque.
O valor da passagem não foi definido, mas deve, segundo a Cdurp, ficar próximo ao da passagem de ônibus urbano no Rio, hoje em R$ 3,40.
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