Para que o fluxo dos veículos possa ser iniciado, será necessária a mudança da via, que passará a ser expressa. Para isso, representantes do comércio, bancos, instituições públicas, taxistas, mototaxistas e os próprios usuários do transporte coletivo estiveram na prefeitura para discutir e apresentar alternativas para que o BRT possa ser iniciado.
Segundo o secretário de Planejamento, Claudio Junqueira, a proposta do encontro foi conversar com os mais envolvidos, no caso, os que prestam serviços na via. O secretário destacou que o estacionamento ao longo da Leopoldino de Oliveira deixará de existir, porém, ainda não foi confirmada nenhuma data.
Mudanças - A partir da proibição dos estacionamentos, conforme anunciou a prefeitura, os embarques e desembarques passarão a ser monitorados após as 20h, de acordo com a legislação. Segundo o secretário de Planejamento, seguindo o pedido do prefeito Piau, toda e qualquer mudança deverá ser feita de maneira transparente, causando o menor transtorno possível.
Já a subsecretária de Planejamento e gestora do projeto BRT/Vetor, Maria Paula Meneghello, disse, em nota publicada pela assessoria de imprensa, que “os serviços não poderão ser prestados no horário de funcionamento do sistema BRT/Vetor. E vamos receber sugestões para fazermos uma regulamentação do que for possível alterar. Estamos pedindo para que as empresas trabalhem em horários alternativos, de madrugada, sábado à tarde e domingo. Todos já estavam informados e compreenderam a necessidade de priorizar a fluidez do tráfego na Leopoldino de Oliveira”.
Por fim, o secretário municipal de Trânsito, Emanuel Kapel, declarou que o sistema BRT/Vetor já estava planejado, inclusive a proibição de parar e estacionar na via. “As adequações que tiverem de ser feitas, nós faremos com o serviço em funcionamento. É importante que tenhamos essa perspectiva de modificação. Vamos começar o Sistema Vetor Leste/Oeste com a premissa básica: preservar o sistema Vetor para a fluidez no trânsito, de modo a privilegiar a mobilidade urbana, a segurança no trânsito e o transporte coletivo”, concluiu. (SA)
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