Uma única proposta foi recebida pela Empresa Metropolitana de Transportes Urbanas (EMTU) na licitação que definirá a empresa que deve cuidar do transporte intermunicipal na Baixada Santista a partir do próximo ano, incluindo ônibus e Veículo Leve sobre Trilhos (VLT).
O interessado é o Consórcio BR Mobilidade Baixada Santista, formado pelas empresas Viação Piracicabana e Comporte Participações S.A., sendo esta última uma holding que controla, entre outras empresas de transporte, a própria Piracicabana.
A sessão pública aconteceu na última terça-feira (25) e, a partir de agora, a EMTU deve avaliar a garantia da proposta apresentada, a parte econômica e os documentos de habilitação do consórcio. Se todas as exigências forem aceitas pela empresa pública e não houver recursos judiciais, a previsão é de que a homologação aconteça em janeiro e a assinatura do contrato, em fevereiro de 2015.
A empresa vencedora da licitação terá concessão de 20 anos, prorrogável por mais 20, para a operar transporte coletivo e o VLT, no trecho entre Barreiros-Conselheiro Nébias-Valongo.
Numa segunda fase, a empresa deverá também fornecer e implantar os sistemas de sinalização, telecomunicação e bilhetagem para o trecho Barreiros - Samaritá, em São Vicente, além do fornecimento de 11 VLTs. O edital de licitação prevê investimento privado de R$ 666 milhões. O valor total do contrato, com valores da projeção da contraprestação e receitas, é de R$ 4,8 bilhões.
Os primeiros testes do VLT começaram no final de agosto e devem se estender até o primeiro trimestre de 2015, quando está previsto o início da operação comercial do modal.
Leia também:
Santos e São Vicente fazem acordo para integração municipal do VLT
Estudantes conhecem o VLT da Baixada Santista
Audiência pública irá apresentar novo trecho do VLT em São Vicente, SP