Doe 2009 para cá, a previsão de gasto do governo em mobilidade urbana para a Copa do Mundo 2014 já foi reajustado em R$ 1,6 bilhão, segundo balanço publicado pelo ministério do Esporte. O aumento do valor, que só inclui infraestrutura de transporte, como avenidas, pontes, linhas e corredores de ônibus e trens, se dá por atrasos nas obras e revisões de projetos. Antes, estimava-se cerca de R$ 11,9 bilhões, agora já são R$ 13,5 bilhões. O que, considerando estádios, portos e aeroportos, não representaria nem um terço do geral.
Das 12 cidades-sede, sete já sabem que vão aumentar o orçamento. Apenas Belo Horizonte reduziu: de R$ 1,47 bilhão para R$ 1,39 bilhão. Outras quatro - Brasília, Curitiba, Salvador e Natal - não mexeram no planejamento financeiro. São Paulo é o local onde, em tese, haverá mais investimentos (R$ 3,108 bilhões), ainda que apenas a construção de um longo monotrilho esteja previsto - e este, a princípio, não chegue ao estádio de Itaquera, que receberá os jogos do Mundial. Por má formação de projetos, Cuiabá sofre com aumentos constantes também.
A presidente Dilma Rousseff fala em R$ 30 bilhões de imvestimentos no setor até o fim de seu mandato, em dezembro de 2014, integrando os sistemas de transporte, estendendo o metrô para cidades-sede, tudo para evitar que o trânsito se complique ainda mais pelo Brasil.
Quando o assunto são as arenas, houve crescimento de aproximadamente R$ 471 milhões na conta: de R$ 6,176 milhões para R$ 6,647 milhões, de acordo com levantamento de meados de setembro. A expectativa é de novos reajustes. Há preocupação com a sequência de greves.
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