A partir de janeiro devem começar as obras da revitalização da Av. Francisco Glicério em Campinas (SP), com intervenções anunciadas pela prefeitura, calçada mais larga, barracas padronizadas, fiação subterrânea, e agora a novidade: uma ciclovia. Tudo custeado pela iniciativa privada. O Secretário de Transportes, Carlos Barreiro, diz que a ideia da área para ciclistas já foi apresentada na câmara com trajeto e extensão previstos.
Com o anúncio, a reportagem aproveitou para questionar previsões de outras ciclovias. Por exemplo, da Av. Baden Powell, no Jardim Nova Europa. Em setembro o secretário disse que ficaria pronta até final de outubro. Já entrando em novembro e a obra se quer começou. Carlos Barreiro disse que nesse caso houve alguns imprevistos.
Na Baden Powell são pouco mais de 1,6 km de ciclovia. Nesse caso, a construção se dá por parceria privada. Até o final do ano, a prefeitura prevê quase 15 quilômetros de ciclovia em Barão Geraldo, na Av. Norte Sul, Theodureto de Almeida Camargo, Washington Luiz e Nova Aparecida. Até o dia 27 de outubro nenhuma das obras tinha começado.
Com prazos apertados e atrasos nas previsões, a pergunta para o Secretário de Transportes é se vai dar tempo. Ativistas já questionam as promessas da prefeitura. Carlos Barreiro diz que quando começar, as obras ganham ritmo.
Até 2016, a prefeitura de Campinas prevê 100 quilômetros de ciclovia na cidade. Atualmente, são 27 km de ciclofaixas. Enquanto as ciclovias são especificas e permanentes para os ciclistas, ciclofaixas se tornam de vez em quando um espaço para esse fim, com um viés de lazer.
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