O governo Geraldo Alckmin (PSDB) determinou ontem a elaboração de um plano de contingência, em até 15 dias, para agilizar a tomada de decisões no caso de panes na linha 4-amarela do metrô.
Ontem, um problema entre as estações República e Luz resultou na interrupção das operações em toda a linha por quase 4 horas.
A ordem, agora, é que técnicos do Metrô, CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) e ViaQuatro (responsável pela linha 4-amarela) preparem um relatório de procedimentos padronizados a serem tomados para cada falha.
O secretário dos Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, disse à reportagem que houve "excesso de cautela" e que a ViaQuatro "preferiu errar pela segurança a tomar um risco de um acidente".
Para ele, a linha 4-amarela não precisava ter parado de funcionar devido à falha. Apesar do desconforto, Fernandes considera que era possível operá-la parcialmente entre Butantã e Paulista.
FALHA
Ontem, Alckmin também afirmou que a Secretaria de Transportes Metropolitanos vai investigar a falha que parou a linha 4-amarela das 4h40 até as 8h20. Ele disse, no entanto, que é cedo para dizer se haverá punição à Via Quatro, operadora da linha.
De acordo com o consórcio, o atraso ocorreu em decorrência de um problema no sistema de sinalização, que permite o trem --que é automatizado-- saber as rotas e paradas sem que haja alguém operando.
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