Rio apresenta Plano Diretor de Transportes Não Motorizados

Plano Diretor de Transportes Não Motorizados do Rio é o primeiro do país

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 |  Autor: Redação SRZD  |  Postado em: 04 de outubro de 2011

Ciclovia carioca

Ciclovia carioca

créditos: ligadonorio.blogspot.com

Na tarde desta terça-feira, foi apresentado o Plano Diretor de Transportes Não Motorizados do Rio, o primeiro do gênero no país e que reafirma a preocupação da Secretaria com a mobilidade urbana sustentável.


"O Rio de Janeiro tem tudo para se tornar a capital do ciclismo na América Latina", afirmou o cônsul geral da Holanda, Paul Comenencia, logo na abertura da apresentação.


O estudo foi realizado pela Secretaria Estadual de Transportes, através de um convênio com Banco Interamericano  de Desenvolvimento (BID) e parcerias com as empresas Logit (Brasil), ITDP (EUA) e IBI Group (Canadá). O intuito é avançar no setor de políticas públicas voltadas para o uso da bicicleta como meio de transporte e para o pedestre, soluções que são vistas pela Secretaria de Transportes como essenciais para resolver problemas relativos à mobilidade.


"Numa pesquisa preliminar constatamos que apenas 3,24% das viagens na Região Metropolitana são feitas por bicicleta, e 34%, a pé. O Plano Diretor atuará no sentido de organizar estruturas e diretrizes para podermos elevar, de forma eficiente e responsável tais índices de deslocamentos alternativos", explicou o secretário de Transportes, Julio Lopes.


Durante a apresentação também foram apontadas as principais ações propostas para integrar a bicicleta e o pedestre ao trânsito fluminense. Ampliação e manutenção da rede cicloviária, como também legislações específicas para o setor, foram alguns dos pontos abordados.


"Uma de nossas propostas , por exemplo, é a criação de uma macro-rede integrada de ciclismo em toda a Região Metropolitana, contando com o apoio dos transportes públicos", disse Juliana Antunes, da empresa americana ITDP, colaboradora do Plano.


Projetos-piloto que serão implantados em seis municípios do Estado (Barra Mansa, Maricá, Niterói, Resende, Rio de Janeiro e Volta Redonda) visando à construção de uma macroestrutura de integração cicloviária, também estiveram na pauta de discussão. A meta é aumentar a  infraestrutura das cidades para que sejam capazes de dar suporte ao uso eficiente e seguro da bicicleta, além de assegurar o espaço adequado para elas pela implementação de ciclofaixas, sinalização especial e novos bicicletários.

 

 

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