Duas semanas depois que os leitores do Mobilize Brasil notaram problemas no funcionamento do sistema BikeSampa, de bicicletas compartilhadas, ontem a empresa patrocinadora, o banco Itaú, encaminhou para a imprensa um comunicado explicando porque algumas estações foram desativadas. São duas palavras: furtos e vandalismo.
Usuários do sistema relataram problemas para encontrar estações para entregar as bikes na região central da cidade, especialmente nas estações República, São Bento e na região do Anhangabaú. Outros informaram que algumas estações, como a da Universidade Mackenzie, na área da Consolação, ainda não entraram em operação embora estejam prontas há várias semanas. Os leitores informaram também que o mapa disponível no site www.mobilicidade.com.br/bikesampa.asp não está perfeitamente atualizado, desorientando os usuários.
Em resposta, a administração do Bike Sampa enviou o seguinte comunicado:
"O Bike Sampa, projeto de compartilhamento de bicicletas criado, viabilizado e operado pela empresa Serttel, e que conta com a parceria do Itaú Unibanco, vem encontrando dificuldades em algumas estações na região central da cidade de São Paulo. Nas últimas semanas, as estações do Glicério, Vai-Vai e Barão do Iguape foram alvo de furtos e atos de vandalismo e o mobiliário foi retirado.
Pelos mesmos motivos citados acima, as estações Praça da Sé, Santo Antônio, República, Liberdade, Anhangabaú, Mercado Municipal e São Bento foram temporariamente desativadas. A região central possui 16 estações ativas (o mapa está disponível em wwww.bikesampa.com). A Serttel e o Itaú, junto com os órgãos públicos, estão avaliando as melhores medidas para o perfeito funcionamento do projeto na região central. Vale ressaltar que o Bike Sampa contabiliza mais de 600 mil viagens desde a inauguração em 24 de maio de 2012."