O projeto da ciclovia Pirajussara - que vai ligar a Grande São Paulo à estação Butantã do metrô - ainda não tem previsão para ser concluído. Com as obras paradas no meio do caminho, os moradores de Taboão da Serra se arriscam na Avenida Eliseu de Almeida, na zona oeste.
Mortes foram registradas em decorrência do trajeto usado pelos ciclistas. A mais recente aconteceu no início do mês. O frentista Maciel de Oliveira Santos morreu atropelado por um caminhão na Eliseu de Almeida quando tentava ultrapassar um microonibus que estava parado. Ele era um ciclista experiente e voltava do trabalho na hora do acidente, que aconteceu justamente no trecho onde não há via exclusiva para bicicletas.
Quem mora na Vila Sônia e em Taboão da Serra comemorou a construção da ciclovia Pirajussara sem saber que ela vai até a Avenida Jorge João Saad.
O que impede a finalização da ciclovia, que está sendo construída no canteiro central das avenidas Eliseu de Almeida e Pirajussara, é a liberação do Fundo de Desenvolvimento Urbano. Procurada, a prefeitura confirma que o projeto prevê o trecho até Taboão da Serra, mas não soube informar quando as obras serão concluídas.
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