Duas de 54 obras de mobilidade para Copa receberam recursos, diz Caixa

Caixa, que financia projetos, apresentou balanço ao TCU nesta quinta. Banco estatal prevê R$ 6,57 bilhões para as obras e diz que não há atrasos.

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 |  Autor: Tiago Falqueiro / G1  |  Postado em: 09 de junho de 2011

Diretores da Agecopa e da Caixa Econômica Federal

Diretores da Agecopa e da Caixa Econômica Federal

créditos: Marcos Negrini/Secom-MT

Dos 54 projetos de mobilidade urbana voltados para atender a demanda da Copa do Mundo de 2014 que receberão empréstimo da Caixa, apenas dois, em Belo Horizonte, já tiveram os recursos liberados, segundo informações do vice-presidente da Caixa, José Urbano Duarte.

Duarte informou que 69,7% dos projetos já tiveram seus contratos assinados. Para ele, não há atrasos nas obras. "Os projetos estão em fases diferentes, e isso não quer dizer que estão atrasados. A presidente Dilma deu prazo aos governadores e prefeitos para que todas as obras comecem até o fim do ano, e acho que ainda estão dentro do prazo", disse.

Os dados foram apresentados por Duarte em encontro com o ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) Valmir Campelo, responsável por acompanhar as obras de mobilidade para o evento esportivo.

Entre as obras de mobilidade urbana estão metrô, Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) e corredores exclusivos para ônibus (BRT).

"Muitos estados e municípios já começaram as obras com recursos próprios, e só depois devem buscar a Caixa para a liberação do dinheiro", afirmou Valmir Campelo. Segundo o ministro do TCU, os encontros entre o órgão e o banco são rotineiros, mas reuniões entre as equipes técnicas serão mais frequentes para garantir o cronograma das obras da Copa do Mundo de 2014.

Segundo o executivo, para projetos de mobilidade nas cidades sede da Copa serão destinados em empréstimos de R$ 6,57 bilhões. Outros R$ 3,55 bilhões serão investidos como contrapartida pelos estados e municípios.

Desse total, segundo a equipe técnica da Caixa, apenas R$ 65 milhões foram liberados pelo banco, para dois projetos de corredores exclusivos de ônibus em Belo Horizonte. O maior problema encontrado pelos municípios, segundo os técnicos que acompanharam o executivo, é de finalizar o projeto executivo das obras. A capital mineira deve receber R$ 1,02 bilhão em empréstimos para oito projetos.

 


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