Consórcio Intermunicipal pode custear projeto funcional do Metrô em Diadema

Para prefeito de São Bernardo, Palácio dos Bandeirantes precisa deixar claro quem vai assumir os custos pelo projeto funcional

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Fonte: Repórter Diário  |  Autor: Cíntia Alves  |  Postado em: 03 de dezembro de 2013

Estimativa do custo do estudo é de cerca de R$ 1,5

Estimativa do custo do estudo é de cerca de R$ 1,5 milhão

créditos: Divulgação

 

O Consórcio Intermunicipal Grande ABC, órgão que reúne os sete prefeitos da região, pode custear a elaboração do projeto funcional do trecho da Linha 17-Ouro (Jabaquara-Morumbi) do Metrô, que atenderá a Diadema. A possibilidade foi discutida durante a última assembleia do ano na sede da entidade, na manhã desta segunda (2/12).

O assunto entrou em pauta porque, na semana passada, o prefeito de Diadema, Lauro Michels (PV), se reuniu com o secretário estadual de Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, para conhecer o traçado inicial do monotrilho, ainda em estudo. Orçada em R$ 1,4 bilhão, sem contrapartidas da Prefeitura, a opção apresentada acrescentará mais 5,6 km e seis paradas ao projeto original da linha, que já tem 17,9 km e 18 estações. 

O prefeito de São Bernardo e presidente do Consórcio, Luiz Marinho (PT), frisou que o Palácio dos Bandeirantes precisa deixar claro quem vai assumir os custos pelo projeto funcional. "Queremos saber se o Estado ou o Consórcio vai contratar. É preciso dar transparência. Queremos definições", disse. Em 2009, quando assumiu o Paço, Marinho despendeu cerca de R$ 1,3 milhão com a modelação da Linha 18-Bronze, que ligará o ABC à Capital a partir da Estação Tamanduateí, com a intenção de dar celeridade ao monotrilho, que também passará por Santo André e São Caetano.

A coordenadora do GT (Grupo de Trabalho) de Mobilidade do Consórcio, Andrea Brisida, reforçou a declaração de Marinho e destacou que, "se for o caso", o orçamento do Consórcio projetado para 2014 - mais de R$ 19 milhões, o que representa um salto de mais de 200% em relação à peça deste ano - tem recursos que podem ser destinados à contratação do projeto funcional para o Metrô em Diadema. 

Na estimativa do Consórcio, o estudo pode custar cerca de R$ 1,5 milhão, montante que representa metade da verba separada para projetos de Mobilidade. "Se deixar isso na mão do Estado, sem definição, isso pode ser levado a não sei quantos anos-luz. Se for o caso, os prefeitos se comprometeram hoje a contratar o projeto funcional", afirmou Brisada. 
 

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