Representantes das nove cidades da Baixada Santista se reuniram na sede da Agência Metropolitana (Agem) em Santos, no litoral de São Paulo, para debater a mobilidade urbana na região. Os projetos abordados no encontro serão detalhados e encaminhados para Brasília (DF).

De acordo com o diretor executivo da Agem, Marcelo Bueno, todas as cidades apresentaram projetos. "Nós conversamos e discutimos sobre todas as possibilidades, desde Guarujá até Peruíbe, da extensão, em várias fases, de projetos para interligar os nove municípios. Esse sim é um sistema de mobilidade urbana regional", explica.

Desde a última semana, a Baixada Santista foi integrada ao Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) de R$ 50 bilhões, que inclui a mobilidade urbana. "Nós levamos essa proposta para o vice-presidente Michel Temer, que conversou com a presidente Dilma Rousseff e ela aceitou. Estamos dentro do programa e o que nós precisamos é buscar projetos para que a gente possa ter os recursos, que são importantes para a mobilidade urbana de toda a região", argumenta o deputado federal Beto Mansur.

Durante o encontro, a cidade de Santos destacou seu projeto. "Abordamos a questão da ligação com os morros, que são os teleféricos. Também há previsão de uma expansão chegando até São Vicente, então assim a gente consegue eliminar uma série de gargalos que hoje temos na região", diz a secretária adjunta da Chefia de Gabinete, Débora Blanco.

Já a secretária de Transportes de Praia Grande, Rachel Chini, afirma que é importante a integração entre as cidades. "Nossa proposta é para atender os quatro municípios do Litoral Sul e interligar o município de Peruíbe até São Vicente, ajudando todas as pessoas que se deslocam diariamente através das linhas intermunicipais de ônibus até Santos, onde estão concentrados os maiores investimentos em hospitais, serviços e empregos", explica.

Representantes da Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU) também estiveram no encontro e participaram das discussões. "Nós vamos agora verificar se as propostas são compatíveis com aquilo que as prefeituras têm interesse, para já iniciar um  processo de contribuição", diz o assistente técnino da EMTU, Silvio Rosa.

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