Pela manhã, Marconi visitou terminais, o setor de manutenção e percorreu dois trechos das linhas em um dos veículos; aproveitou a viagem para ouvir explicações de técnicos e tirar dúvidas sobre o assunto.
O eixo Anhanguera, principal meio de transporte coletivo de Goiânia, se tornará, por decisão do governo, um VLT. Está sendo discutida qual será a modelagem utilizada na linha, utilizada por cerca de 300 mil pessoas diariamente.
O governador, antes de seguir para outro compromisso, na embaixada do Brasil na Irlanda, disse que gostou do sistema, mas que “falta ainda definir detalhes e fazer comparações com outros modelos”, ressaltou.
A implantação do VLT será executada por meio de Participação Público Privada e inicialmente entre os terminais Padre Pelágio e Novo Mundo; depois se estenderá até o Vila Pedroso e Multirão.
Parte da linha será subterrânea e outra na superfície. A expectativa é de que a obra comece em meados do primeiro semestre de 2012 e seja inaugurada já no início de 2014. De acordo com Marconi, os estudos para a viabilização das obras estão adiantados.
Conheça o VLT
Este tipo de transporte, normalmente, é alimentado por eletricidade, o que faz dele mais barato. Em Dublin, o VLT foi implantado ainda em 2001 com uma única linha. Atualmente, a cidade conta com três linhas que ajudam a melhorar o fluxo diário de passageiros, que transporta cerca de 80 mil pessoas. Em Dublin o serviço alcança 98% de satisfação dos usuários, segundo pesquisa realizada com os passageiros. Em 10 anos ocorreu apenas um acidente com vítima fatal.
O VLT, também chamado de ‘metrô leve’, circula a cada cinco minutos no horário de pico e chega a atingir 70 km/h. Mas a média é de 25 km/h, sendo que em Goiânia a média de velocidade não ultrapassa 15 km/h.