Um dos grandes desafios de toda cidade é priorizar pessoas, não automóveis. Pelotas, no Rio Grande do Sul, deu passos largos na direção deste objetivo nos dias 2 e 3 de maio, com a realização do workshop “Do PAC ao Plano de Mobilidade Urbana” e do 2º Seminário de Mobilidade Urbana.
O objetivo foi definir prioridades da cidade para a construção do Plano de Mobilidade Urbana, e qualificar os projetos aprovados pelo PAC.
"Queremos mover gente ou veículos?" A provocação foi feita por Luis Antonio Lindau, diretor-presidente da Embarq Brasil, na palestra de abertura. Para ele, as cidades brasileiras não precisam de mais vias, mas de gerenciamento e organização da circulação.
Nesse sentido, foram realizadas palestras sobre a lei de Mobilidade Urbana e sobre a construção de um plano de Mobilidade Urbana Sustentável, abertas ao público; e também dinâmicas com gestores públicos, autoridades locais e técnicos da prefeitura, que fizeram uma aprofundada discussão, avaliação e definição das principais diretrizes para Pelotas desenvolver seu plano de mobilidade.
O transporte molda as cidades
Na avaliação da secretária de Gestão de Cidade e Mobilidade Urbana de Pelotas, Joseane Almeida, o encontro foi um marco para que a cidade dos doces, como é conhecida, também tenha reconhecimento em relação à mobilidade urbana.
Confira a cobertura completa do evento aqui.
O seminário, promovido pela Prefeitura de Pelotas, Sest Senat, Observatório da Mobilidade Urbana e Embarq Brasil, reuniu cerca de 140 pessoas, entre autoridades locais, gestores públicos, técnicos da prefeitura, estudantes, e entidades ligadas à mobilidade.
Este texto foi publicado originalmente no site The City Fix Brasil.
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