O governo federal deve decidir hoje se permite que Mato Grosso modifique seu projeto de mobilidade urbana para a Copa de 2014.
Até o começo do ano, tudo indicava que a capital Cuiabá teria uma nova linha de corredores rápidos de ônibus, o chamado BRT, para transportar os torcedores do aeroporto para o estádio e os hotéis da cidade durante o Mundial.
Com a troca de gestão da agência da Copa (Agecopa) no início de 2011, começou uma forte pressão para que fosse adotado um sistema sobre trilhos em vez dos ônibus. O VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) custaria R$ 1,1 bilhão, mais que o dobro do BRT, mas as desapropriações seriam menores.
O governo federal reluta em aceitar a mudança do projeto. O BRT tem financiamento garantido por meio do PAC da Mobilidade Urbana, com recursos do FGTS transferidos por meio da Caixa Econômica Federal (CEF).
O governador do Mato Grosso, Silval Barbosa, diz que pretende seguir com o projeto do VLT mesmo sem o financiamento federal.