Uma das joias da cidade de Nova York completa nesta sexta-feira (1º) 100 anos. Os correspondentes Hélter Duarte e Orlando Moreira fizeram um passeio pela Grand Central Station, a maior estação de metrô e trens do mundo.
Mais um dia começa em Nova York, com gente apressada, entrando e saindo dos trens. Estamos em um dos lugares mais imponentes de Manhattan. A Grand Central fica no coração da ilha. É a maior estação de trens e metrôs do mundo. Liga bairros e também muitas cidades.
O turista João Pedro está impressionado. "Quando a gente chega aqui, você vê como é bonito, como eles cuidaram bem desse lugar”, diz.
Cuidaram mesmo. A estação está completando um século de muitas histórias e alguns segredos. O teto, por exemplo, mostra as constelações. Mas a pintura é invertida, como se olhássemos do céu para a Terra, de cima para baixo. Dezesseis anos atrás, o teto inteirinho foi lavado, à mão, com água quente e sabão.
Marjorie Anders, porta-voz da estação, explica um quadradinho escuro no teto é sujeira que as duas restauradoras deixaram para trás, para mostrar o estado da pintura original. “A mancha escura é nicotina, fumaça da época em que era permitido fumar aqui."
A 30 metros de altura, espremidos em uma das bordas do prédio, temos uma visão impressionante. Lá no meio está a cabine de informações, com o relógio mais famoso de Nova York. Uma joia que pode valer o equivalente a R$ 40 milhões.
Do subsolo até a cabine de informações da Grand Central Station, onde os passageiros têm todo tipo de informação possível, há uma escada muito estreita. É bastante complicado passar por lá.
Erick, que trabalha na estação há mais de 20 anos, diz que já ouviu todo tipo de pergunta que se pode imaginar. “Todo dia, o dia todo."
Estranho mesmo é falar com as paredes. É o que acontece em uma parte da estação. Marcos e Eliana ajudam a testar a galeria dos sussurros. Eles ficam de um lado da coluna, e o repórter, do outro. O som viaja pelas colunas de mármore. "É verdade, vamos falar, mas com cuidado", brinca.
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