Quatro meses depois de ser entregue, a ciclovia da Estrada dos Bandeirantes, na altura de Vargem Pequena (bairro da zona oeste do Rio), tem problemas que já deveriam ter sido resolvidos ou que nem deveriam ter existido. O ciclista que trafega pela pista precisa desviar de postes de luz e orelhões localizados no meio da ciclovia, além de fugir de buracos, desníveis e poças que já apareceram.
"Menos de seis meses após o 'término da obra' - digo entre aspas porque ainda há lugares onde a pista não existe -, a ciclovia se encontra em péssimo estado. Há falhas no projeto, que não se preocupou por deixar postes e orelhões no meio do caminho, e há falhas de infraestrutura, como buracos e rachaduras", constata o leitor Henry Dias Alves.
A ciclovia tem 16 km de extensão e foi construída junto com a duplicação da Estrada dos Bandeirantes, em outubro, pelas empreiteiras Camter e Andrade Gutierrez. Segundo Alves, vários bolsões d’água se formam quando chove e, nos trechos com postes e orelhão, não é possível que duas bicicletas circulem ao mesmo tempo. Para evitar acidentes, os ciclistas são obrigados a trafegar em velocidade menor nos trechos mais críticos. Além disso, segundo ele, não há ciclovia após o Largo de Vargem Grande, onde — para complicar ainda mais a vida de ciclistas e pedestres — a calçada é estreita.
* Matéria realizada com colaboração do leitor Henry Dias Alves
Leia também:
Mobilidade urbana para deficientes físicos é tema de projetos
Árvores centenárias ameaçadas pela construção de metrô no Rio
Plano de ônibus do Rio de Janeiro para Jogos de 2016 já é alterado