Secopa cria comissão para fiscalizar andamento de obras do VLT em MT

Comissão é formada por engenheiros e arquitetos urbanistas. Objetivo é acompanhar o cumprimento do cronograma dentro do prazo

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Fonte: G1 MT  |  Autor: Kelly Martins  |  Postado em: 17 de dezembro de 2012

VLT vai percorrer a Avenida Tenente Coronel Duarte

VLT vai percorrer a Avenida Tenente Coronel Duarte

créditos: Divulgação/Secopa

 

Uma comissão formada por engenheiros e arquitetos foi criada pela Secretaria Extraordinária da Copa do Mundo (Secopa) para fiscalizar as obras do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), modal escolhido para o transporte urbano, em Cuiabá e Várzea Grande para a Copa de 2014.

 

A portaria que cria a comissão, de nº 089/2012, foi publicada no Diário Oficial que circula nesta sexta-feira (14). Dez pessoas integram a comissão de fiscalização, que terá como coordenador o arquiteto urbanista Carlos Henrique Rachid Maia de Andrade. A equipe é composta por três engenheiros civis, uma engenheira sanitarista, um engenheiro eletricista, agente de desenvolvimento econômico e social e quatro arquitetos urbanistas.

 

De acordo com a Secopa, os profissionais serão responsáveis por acompanhar o andamento das obras nas duas cidades e preparar relatórios específicos sobre o cumprimento do cronograma do metrô de superfície. O VLT percorrerá 22 km entre a capital e Várzea Grande, trajeto em que contará com cinco viadutos, quatro trincheiras e três pontes.

 

Uma rota vai sair do final da Avenida Historiador Rubens de Mendonça (CPA) em Cuiabá e seguirá até o Aeroporto Internacional Marechal Rondon em Várzea Grande. Já a outra linha deve iniciar no fim da região do Coxipó e terminar no centro da capital. A capacidade máxima de passageiros será de 400 pessoas por veículo e o tempo de espera para o embarque será de até quatro minutos. O contrato firmado entre o estado e o consórcio VLT Cuiabá está orçado em quase R$ 1,4 bilhão.

 

Entrave judicial

As obras do VLT chegaram a ser suspensas, por duas vezes este ano, após decisão liminar concedida pela Justiça Federal de Mato Grosso. Isso porque uma Ação Civil Pública interposta pelos Ministérios Públicos de âmbito estadual e federal no dia 12 de setembro, apontou supostos indícios de que a obra orçada em R$ 1,4 bilhão possa estar superfaturada, além de apresentar supostas irregularidades na licitação pelo Regime Diferenciado de Contratação (RDC).

 

Contudo, o secretário da Copa, Maurício Guimarães, negou as duas irregularidades à reportagem.

 

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