O matutino informa ainda, com base em entrevista feita com Sávio Araújo, gestor de Contratos da Bom Sinal Indústria e Comércio Ltda., empresa sediada no município de Barbalha (CE) que vendeu o VLT à Prefeitura de São Luís, que os dois vagões já foram 95% pagos.
Cada uma das duas locomotivas do VLT custou R$ 3,5 milhões. Segundo Sávio Araújo, os 5% restantes da dívida serão cobrados do próximo prefeito, Edivaldo Holanda Jr. O valor, de cerca de R$ 350 mil, deverá ser usado em treinamento dos profissionais que operarão as máquinas. Isso se o novo gestor decidir dar continuidade ao projeto.
As obras do VLT estão paralisadas desde que o prefeito João Castelo teve confirmada sua derrota nas urnas. A construtora Serveng, contratada para montar os trilhos, já havia instalado um trecho de linha férrea de cerca de 800 metros, no Aterro do Bacanga. A empreiteira também já havia afixado, no retorno da Capela de São Pedro, uma placa informando detalhes da segunda etapa da obra, que iniciaria naquele ponto.
O VLT, no momento, é um elefante branco e, tomara que no futuro, não venha se tornar um esqueleto. Mas o fato de Castelo ter pago quase integralmente os dois vagões obriga Edivaldo Jr. a fazê-lo funcionar. A não ser que o prefeito eleito esteja disposto a reaver o dinheiro gasto, o que pode levar o caso à Justiça.
Leia também:
Pedestres reclamam da falta de calçadas nas avenidas de São Luís
Desrespeito à Lei de Muros e Calçadas traz perigo aos pedestres em São Luís
Plano de Mobilidade Urbana de São Luís é apresentado em Seminário Internacional de Logística