Pedestres enfrentam desafios para andar pelas grandes avenidas de São Luís. Em muitos trechos das avenidas Colares Moreira, Holandeses e na dos Portugueses, por exemplo, o espaço é dividido entre carros, bicicletas e pessoas andando na pista. Para quem mora na área Itaqui/Bacanga e trabalha na região central da grande São Luís, o desafio é atravessia da barragem do Rio Bacanga.

Nas avenidas da cidade, a velocidade máxima permitida é de 60 quilômetros por hora, mas no trecho da Avenida dos Portugueses que também é um ramal da BR-135 muitos condutores de veículos ultrapassam esse limite colocando em risco a vida de quem também utiliza essa via pública a pé.

Na Avenida dos Portugueses, não há calçada nem faixa de pedestre. E o trajeto é mais arriscado ainda para quem se desloca para o trabalho de bicicleta e precisa dividir o espaço com os veículos. “Precisavam sinalizar o acostamento aqui, porque eles passam com o carro quase batendo na gente, é perigoso”, alerta o vendedor ambulante, Reginaldo Nascimento.

Na Avenida Colares Moreira, entre o retorno do Calhau e a Praia de São Marcos, as pistas são estreitas nos dois sentidos. Não há calçadas e andar a pé só é possível pelo meio da pista. Na Avenida dos Holandeses ocorre o mesmo problema da falta de calçada, mas a via conta ainda com a presença de mato da reserva do rangedor, que torna perigoso o trajeto das pessoas que descem em pontos perto do Comando Geral da PM e seguem a pé até os locais de trabalho. Para as mulheres que também fazem esse trajeto, o medo é a companhia. “A gente não sabe quem está escondido por aí, então a gente fica com medo de passar por aqui toda hora”, conta a estudante Reuriane Ribeiro.

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