A necessidade foi levantada diante da dificuldade de realizar conversões e dos problemas de mobilidade para os pedestres que desejam atravessar a rua.
O presidente do Ippul, Nelson Brandão, afirmou que, no caso dos pedestres, devem ser construídas faixas elevadas para travessia. "O nosso intuito é que o carro tenha que subir e não o pedestre descer para passar pela via", disse. Ele acredita que é uma saída econômica, que poderá ser executada tanto pela prefeitura quanto pela empresa que atualmente faz as obras da Avenida Maringá, a Axial.
No final de julho, foi iniciada a duplicação das pistas de rolamento, com o intuito de deixar o trânsito mais rápido e evitar congestionamentos. Um canteiro central estreito e praticamente sem brechas separa os sentidos, o que dificulta as conversões para os motoristas. No caso de caminhões que precisam manobrar para descarregar produtos nas lojas da região, o trabalho fica complicado.
Segundo Brandão, o número de caminhões vem crescendo na Avenida Maringá após a retirada da rotatória da Avenida Tiradentes. Ele afirmou que dentro de cinco dias o Ippul deve apresentar uma nova solução para o trecho onde existia a rotatória, no intuito de retirar parte dos veículos da Avenida Maringá.
"A rotatória foi retirada sem nenhum tipo de estudo", criticou o ato feito pela antiga gestão do prefeito Barbosa Neto (PDT). O Ippul pretende fechar o novo projeto e iniciar o orçamento para as obras no trecho.
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