Carros mais eficientes podem ter redução no Imposto Sobre Produtos Industriais (IPI), conforme anúncio do ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel. De acordo com a medida, o objetivo é reduzir a emissão de carbono e reduzir o preço dos automóveis.
A decisão faz parte do “Novo regime automotivo brasileiro”, que será válido entre 2013 e 2017. O benefício da redução do IPI é um incentivo para que as empresas invistam em processos de fabricação e uso de componentes mais eficientes, para reduzir o consumo de combustíveis.
Conforme explicado por Pimentel, o intuito é que os fabricantes produzam, já no próximo ano, carro com consumo de 17,26 quilômetros por litro, para veículos movidos a gasolina. Atualmente, a média é de 14 km/litro. Para o etanol, a eficiência é um pouco menor, com o intuito de ir dos atuais 9,7 lm/litro para 11,96 km/litro.
O ministro explicou que a medida brasileira foi tomada com a proposta de manter o país no mesmo padrão europeu, em termos de economia de combustível. No entanto, o interesse não está ligado apenas às questões ambientais, e tem conexão direta com o impulso à indústria automotiva.
O ministro da fazenda, Guido Mantega, informou que o incentivo fiscal deve tornar a indústria automobilística ainda mais forte no Brasil, dando às montadoras um papel importante na economia brasileira, já que o setor é um dos que mais investem no Brasil.
Outras consequências
Em 2011, a frota paulistana teve um acréscimo diário de 328 carros. As consequências deste enorme crescimento são vistas e sentidas diariamente por quem tem que se transportar pela cidade. Congestionamento e poluição atmosférica são os principais problemas. Os prejuízos que essa poluição pode trazer à saúde são muitos, indo desde doenças respiratórias até danos cerebrais. Com informações do G1.
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