O grande avanço está atrelado a uma bateria de íon-lítio projetada com maior capacidade de armazenamento, sem acréscimos no tamanho.
O modelo utilizado como base para a análise é o Chevrolet Volt, que atualmente funciona na versão elétrica, mas ainda necessita do apoio de um pequeno motor a gás, para que tenha sua autonomia entendida. Este carro consegue trafegar apenas 35 quilômetros utilizando as baterias. A partir de então, o motor reserva é acionado.
No entanto, o intuito da empresa é investir em uma tecnologia capaz de mudar a forma como os carros elétricos são consumidos e enxergados. A nova bateria aprovada pela GM foi criada pela empresa norte-americana Envia System, e certamente é capaz de oferecer autonomia de 160 quilômetros ao carro elétrico. Espera-se que este potencial seja ainda maior, alcançando 320 km.
Poucos carros têm desempenho superior aos 160 quilômetros iniciais, quando utilizado apenas o motor elétrico. O modelo S, criado pela Tesla Motors, possui eficiência alta, proporcionando autonomia de 480 quilômetros. Porém, o argumento utilizado pela GM é de que as baterias usadas pela Tesla são muito grandes e o carro chega a custar o dobro do Volt.
Com a aplicação da nova tecnologia, a empresa norte-americana pretende reduzir os custos dos veículos elétricos e também baratear os gastos para a fabricação das baterias.
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