O primeiro projeto é do Bus Rapid Transit (BRT), espécie ônibus de super-rápido que aceleraria o transporte de passageiros em Londrina. A presidente do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano (Ippul), Regina Nabhan, informou que o investimento é alto e ficaria em torno de R$ 300 milhões, segundo um orçamento realizado há cerca de dois anos.
"O BRT é um ônibus articulado de trânsito rápido, sobre rodas, como se fosse aquele sanfonado, com a capacidade de elevar de três a quatro vezes o número de passageiros do transporte coletivo normal. Ele precisa de corredores só para ele, não compartilha com veículo normais, com estações a cada mil metros e em nível", disse.
Já o segundo projeto requer um investimento ainda maior que pode ultrapassar os R$ 900 milhões, segundo informou Regina. O Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) também teria estações a cada mil metros em forma de cruz, ligando norte-sul e leste-oeste.
A presidente do Ippul informou que aguarda a liberação de R$ 2 milhões, vindos de um posssível empréstimo do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), para realizar uma pesquisa de origem e destino.
"Essa pesquisa define todo o traçado de demanda da população, qual região vai passar. Nós precisamos definir todo o traçado sem erro para implantação porque é um investimento muito alto", colocou.
O governo federal explicou que vai dar preferência a projetos já em avançado estágio de desenvolvimento e que tenham efeitos rápidos, com o objetivo de estimular a economia e gerar empregos.
Cada município tem até o dia 31 de agosto para enviar até dois projetos ao Ministério das Cidades.
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