Audiência pública do Metrô de Curitiba será na terça-feira (15) e lideranças aprovam obra

Será na próxima terça-feira, 15, das 19h às 21h, no Memorial da Cidade, a audiência pública sobre a licitação do Metrô Curitibano

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Fonte: Prefeitura de Curitiba  |  Autor: Assessoria  |  Postado em: 11 de maio de 2012

Projeção do futuro metrô de Curitiba

Projeção do futuro metrô de Curitiba

créditos: Divulgação

A partir de terça-feira também estará aberto o prazo, até 18 de junho, para consulta pública do edital de licitação que terá os anexos e minuta do contrato dispostos no www.metro.curitiba.pr.gov.br.

 

“A audiência vai divulgar informações aos interessados na licitação para a construção e operação do metrô. E durante o período de consulta pública, os interessados poderão apresentar comentários e sugestões sobre o edital de licitação”, disse o prefeito Luciano Ducci.

 

A obra está orçada em R$ 2,33 bilhões, o prazo de execução é de quatro anos e a concessão para exploração dos serviços se estenderá por 30 anos. A expectativa que a licitação, de caráter internacional, seja lançada na segundo quinzena de julho e que obras iniciem até o final de 2012.

 

Bairros

 

O metrô é aguardado com grande expectativa por lideranças comunitárias dos bairros que vão receber os 14,2 quilômetros da primeira fase do modal. “Os moradores do Santa Quitéria são bem atendidos pela frota de ônibus, mas o metrô é mais veloz e evita o trânsito, uma ótima opção”, disse a presidente da Associação de Moradores do Santa Quitéria, Cíntia Werpachowski.

 

A chamada Linha Azul começa próximo à Rua Nicola Pelanda, na CIC, e vai até a Rua das Flores, no Centro de Curitiba, passando por 13 estações. “Fizemos questão de incluir no projeto das estações, estacionamentos para carros e bicicletas, assim, muitos poderão deixar seu veículo seguro e seguir o trajeto de metrô”, disse Luciano Ducci.

 

O presidente da Associação Comercial da Macrorregião do Pinheirinho, Irineu Bristofelli, concorda com o prefeito e diz que o metrô vai melhorar a qualidade de vida dos curitibanos com a “rapidez no deslocamento e economia no bolso de cada um”.

 

“O fluxo de veículos está alto e o trânsito aumenta dia a dia, o metrô ajuda como uma alternativa de economia de tempo e dinheiro, pois o preço da gasolina tem subido e as pessoas perdem horas no engarrafamento”, disse Bristofelli.

 

Parque linear

 

Outro ponto destacado pelas lideranças dos bairros é a transformação das canaletas dos ônibus num grande boulevard com parque linear, calçadão de pedestre, ciclovia, paisagismo, arborização e implantação de equipamentos de lazer.

 

O presidente da Associação de Moradores da Regional Portão, Izael Aquino da Silva, diz que essa proposta é inédita e harmoniza a vida dos usuários do metrô e dos moradores que moram nesse trecho. “Olha, são 250 mil moradores no Portão. A maioria vai usar o metrô. Tem ainda outra questão: os 11 bairros da região têm um número expressivo de ciclistas que também vão usar a ciclovia em toda a extensão do metrô”.

 

Ainda para Izael Aquino, o sucesso do projeto também se deve a transformação da canaleta em espaço de lazer, bem estar, saúde e esporte. “Isto é devolver um espaço da área pública para a população fazer dali um ponto de encontro para se exercitar e passear”, afirma.

 

Investimentos

 

O engenheiro Lourival Siqueira, do setor imobiliário, diz que o metrô vai se tornar uma opção aos ônibus e carros. “Curitiba não pode ficar refém de uma única opção, que são os ônibus. É aí que entra o metrô, dando também mais uma opção aos motoristas de carros”, afirma. “O setor imobiliário espera com otimismo pelas obras”, completa.

 

 A presidente do Secovi-PR, Liliana Ribas Tavarnaro, disse que “uma obra dessa dimensão é algo de extrema importância para Curitiba. Esses investimentos, tanto em estrutura, quanto em qualidade do transporte público contribuirão para que a cidade continue sendo exemplo e referência nessa área”, destaca.

 

“O Metrô, além de trazer todas essas melhorias, contribuirá para que toda uma rede comercial, imobiliária e de varejo sejam alavancadas nos próximos anos e, com isso, toda uma cadeia produtiva seja ainda mais revigorada”, completa Liliana Tavarnaro.

 

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