O governo do estado vai buscar R$ 32 milhões junto à União para colocar em funcionamento a linha 1 do metrô (Lapa-Acesso Norte) no próximo semestre. Mas isso não significa que o metrô vai operar comercialmente, como quer a prefeitura.
“A posição do governo é que não é viável funcionar comercialmente só com os seis quilômetros. Mas, os equipamentos já ficaram parados tempo demais e precisam ter algum funcionamento para preservar o investimento. Só vale operar comercialmente quanto tiver pelo menos a conclusão da linha da Paralela. Não podemos fazer coisa de amador”, afirmou o secretário da Casa Civil, Rui Costa, que participou ontem de uma reunião com o governador Jaques Wagner e o vice-prefeito Edvaldo Brito.
Segundo ele, a operação da linha 1 do metrô será feita de forma assistida. “Terá transporte de passageiro, mas não será contínua. Podemos operar três dias por semana, por exemplo, e depois quatro. Mas são os técnicos que vão dizer. A operação será para condicionar, para testar o equipamento”, disse Costa, referindo-se à revisão dos vagões e manutenção do sistema.
A previsão, diz ele, é que a operação assistida funcione até o final do ano. “Chegamos a um entendimento com o município. A perspectiva é que a operação assistida vá até o final do ano e, após o condicionamento, será entregue ao vencedor da PPP”.
Na reunião, ficou acertado que a complementação da linha 1, com 12 km de extensão, entre a Lapa e Pirajá, será incluída no projeto de implantação da linha 2, do Acesso Norte, em Salvador, a Lauro de Freitas, passando pela Paralela, através de Parceria Público-Privada (PPP).
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