A polêmica sobre o metrô de Salvador deve esquentar na sessão desta segunda da Câmara Municipal com a leitura da “carta de repúdio” à ministra do Planejamento, Miriam Belchior, pelo presidente da Comissão de Transportes da Casa, vereador Jorge Jambeiro (PP), um dos que defendem a tese do “metrô já”, mesmo que isso represente “torrar” – como disse o líder do PT, Henrique Carballal – os R$ 40 milhões necessários para a sua operação em “fase de testes”.
Botar os trens para rodar imediatamente traz embutido um animus lucrandi para a campanha eleitoral do candidato a prefeito apoiado por João Henrique.
Por outro lado, é certo que, parado, o metrô permanece como um monumento ao desperdício dodinheiro público. Os trens chegaram desde 2008. Se for deixar para eles rodarem depois de 2014, os técnicos vão precisar de um estoque extra de graxa para manter as engrenagens funcionando até lá.
O resumo de tudo: a cidade acaba pagando agora pelo que fizeram nela lá atrás. E a Justiça ainda está a dever um esclarecimento sobre se houve ou não animus furtandi nas obras do metrô. (Tempo Presente)
Leia também:
Prefeitura de Salvador diz que o metrô irá funcionar em 2012
Metrô de Salvador deve operar em junho
Em Salvador, metrô ainda não tem data