“Vamos investir na climatização, velocidade e segurança porque a infraestrutura já existe”, planeja o secretário municipal dos Transportes, José Mattos.
Pelo projeto, que custaria os R$ 570 milhões já liberados pelo Ministério das Cidades para o BRT, os trens seriam integrados ao trecho do metrô que está em construção, na Estação da Lapa. O sistema continuaria com 22 quilômetros de BRT (ônibus de trânsito rápido) da Rótula do Abacaxi ao aeroporto, que depois da Copa evoluiriam para metrô.
“Quando terminar (o metrô), pega os ônibus e coloca nas vias alimentadoras. Ao final do processo, teremos o metrô integrado ao BRT, como o governo do estado quer. Quando Zezéu entender isso, vai me apoiar”, disse o chefe da Casa Civil municipal, João Leão, referindo-se ao secretário estadual de Planejamento, Zezéu Ribeiro, que não abre mão do projeto - que prevê o metrô na Paralela com o BRT nas alimentadoras - aprovado na semana passada.
Os dois projetos serão analisados na segunda-feira por uma comissão criada pelo prefeito João Henrique. Ontem à noite, Leão foi a Brasília buscar o orçamento feito pelo Exército para o primeiro trecho do metrô. Ele só pretende divulgar a cifra na segunda-feira.