Organizações de ciclistas de São Paulo estão organizando para as 19h desta sexta-feira (2) uma manifestação contra a morte de uma mulher de 33 anos que morreu atropelada por um ônibus enquanto trafegava com sua bicicleta pela avenida Paulista nesta manhã.
Divulgado nas redes sociais por organizações como Ciclocidade e Instituto CicloBR, o ato visa prestar uma “homenagem em luto contra o assassinato de uma ciclista na avenida Paulista”. A concentração do ato deve ocorrer na praça do Ciclista, na avenida Paulista próximo à rua da Consolação.
Na página do evento no Facebook, 225 confirmaram presença e outras 2.265 estão convidadas. A descrição do evento pede que as pessoas compareçam de branco, levem flores e velas.
Os criadores da página pedem, ainda, que as pessoas evitem “entrar em problemas com carros e com polícia”. “Vamos evitar bate-boca, desentendimentos e conflitos”, afirmam.
O atropelamento da ciclista ocorreu Às 9h50 desta sexta, perto da rua Pamplona. A vítima morreu no local.
De acordo com os bombeiros, a vítima teve o crânio afundado pelo veículo. Quatro viaturas de resgate chegaram a ser acionadas para a ocorrência, mas voltaram para a base. O helicóptero Águia da Polícia Militar também chegou a decolar para atender à vítima, mas retornou após o óbito ter sido constatado.
Outros casos
Em junho de 2011, um ciclista também foi atropelado por um ônibus, mas desta vez na avenida Sumaré, na zona oeste, e também morreu após o acidente. O ciclista era presidente do Conselho de Administração do Grupo Lorenzetti, fabricante de duchas e chuveiros.
O acidente ocorreu quando Bertollucci passava ao lado da praça Caetano Fraccaroli, que dá acesso à avenida. Segundo relatos de testemunhas, ele teria perdido o equilíbrio e caído no chão. Um ônibus de uma empresa de turismo estaria passando ao seu lado neste momento e seria o responsável por atropelar o empresário.
Em outubro de 2008, uma ciclista também morreu atropelada na avenida Paulista. O caso teve repercussão e por causa disso, em dezembro de 2009, ciclistas encontraram-se na praça do Ciclista, espaço livre localizado no canteiro central da avenida Paulista, entre a rua da Consolação e a rua Bela Cintra, para uma manifestação.
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