Rara exceção entre as cidades-sede da Copa, Belo Horizonte consegue tocar em dia as obras de mobilidade urbana para a Copa de 2014.
A Secretaria de Obras e Infraestrutura acredita que a implantação de quatro BRTs (Bus Rapid Transit) na cidade estará completa para a Copa das Confederações, que será realizada em junho de 2013.
Neste mês, a prefeitura concluiu a trincheira na avenida Antônio Carlos, no bairro São Luiz (região da Pampulha), liberando o tráfego nos corredores exclusivas de ônibus.
No entanto, a poucos metros dali, na barragem da Lagoa da Pampulha, a pista foi reduzida para continuar a duplicação, necessário para a construção do BRT Antônio Carlos/D.Pedro I. Isso tem gerado ainda mais problemas no trânsito da região, que vem sofrendo com constantes mudanças.
Ao longo do corredor da Antônio Carlos estão em andamento as obras que abrigarão as nove estações de ônibus. Na avenida D. Pedro I, as desapropriações seguem em curso, além da construção do viaduto de interseção com a avenida Vilarinho, na região de Venda Nova.
O outro BRT em fase de implantação, na avenida Cristiano Machado (regiões Venda Nova, Leste e Centro-Sul), segue o calendário planejado. No momento, as empreitadas se concentram na escavação e consolidação da rede de drenagem pluvial nos corredores.
De acordo com o secretário de Obras Murilo Valadares, a quantidade de obras ao longo da cidade acontece por conta do acúulo de projetos ao longo dos anos.
“Isso acontece pelo número de projetos acumulados de diversos órgãos municipais ao longo dos anos, principalmente no aspecto de mobilidade urbana e transporte público”, disse.
Além do sistema de corredores expressos de ônibus, Belo Horizonte também realiza mudanças viárias no Boulevard Arrudas (região centro-sul) e também a construção da Via 210, que vai ligar as regiões oeste e de Barreiro, a mais populosa da capital mineira.
Ao todo, segundo a Matriz de Responsabilidades da Copa do Mundo, a capital mineira terá tendo investimentos de R$ 1,3 bilhão em transporte público e obras viárias. O montante está dividido entre o governo federal, com financiamento de R$ 1 bilhão via Caixa Econômica Federal, e prefeitura.
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