As patinetes elétricas completaram um mês de operação na capital federal e já somam 173 mil viagens, com um total de 60 mil usuários, informa a Agência Brasília. Atualmente, o serviço está em fase experimental por noventa dias, com 1,2 mil patinetes distribuídas nos principais pontos da cidade.
Nesse período, a Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob-DF) estuda a regulamentação do serviço e prepara um chamamento público para definir a operação definitiva das patinetes compartilhadas.
As patinetes azuis são fornecidas pela Semob-DF por meio de parceria com a empresa JET, que já opera em outras cidades brasileiras.
“Vimos que houve uma boa aceitação do uso de patinetes por parte da população, tanto para lazer quanto para deslocamentos e nos percursos para o trabalho, inclusive, fazendo integração com o transporte público coletivo, o metrô e o BRT”, observa o secretário de Transporte e Mobilidade, Zeno Gonçalves.
Regras de uso
Valem as diretrizes de uso já adotadas em outras cidades que dispõem do serviço: obrigatoriedade de circulação em ciclovias, ciclofaixas e calçadas; respeito às regras de trânsito; condução sem passageiros; proibição do consumo de bebidas alcoólicas antes de dirigir e estacionamento sem bloquear calçadas.
O cliente deve deixar o veículo nos pontos indicados pelo GPS do aplicativo, que exibe fotos ilustrando como guardar o equipamento corretamente. Em caso de descumprimento das regras, o usuário recebe uma notificação no celular para evitar reincidência.
Todas as viagens contam com seguro para acidentes de trânsito. Mas, para evitar acidentes, a velocidade é controlada por GPS e varia conforme a região de circulação. Em ciclovias e ciclofaixas, o limite é de 20 km/h; nas demais vias da cidade, a velocidade máxima é de 15 km/h, e em áreas de segurança o limite cai para 6 km/h.
Leia também:
Tem bike elétrica? Veja estes cuidados...
Patinetes compartilhadas voltam ao Rio
Porto Alegre recebe mais 650 patinetes elétricos compartilhados
Prefeitura de SP estuda restrição a bikes públicas
E agora, que tal apoiar o Mobilize Brasil?
