O sistema de bicicletas compartilhadas de Curitiba, conhecido como Bike Estácio, recebe a partir desta segunda-feira (3) - Dia Mundial da Bicicleta - um reforço de mais 280 bicicletas elétricas de cor azul. Com esse acréscimo, a população passa a dispor de 780 bicicletas, sendo 530 elétricas, um aumento de mais de 50% no número de bikes oferecidas.
A expansão da quantidade de bicicletas foi anunciada pela empresa de micromobilidade Tembici, responsável pelo serviço em parceria com a Prefeitura de Curitiba e a universidade Estácio. Segundo a empresa, em menos de um ano operando, a marca de um milhão de deslocamentos foi alcançada na cidade.
Estações carregadoras
Além do aumento no número de bicicletas, as 51 estações espalhadas pelo município estão sendo modernizadas, com a substituição das estações atuais por estações carregadoras. Segundo a empresa, até o final de junho todas as estações deverão contar com a nova tecnologia, o que fará de Curitiba a primeira cidade latino-americana a ter um sistema de bike-sharing 100% composto por estações elétricas.
Curitiba é pioneira na implementação desse novo sistema de carregamento. Em seguida, anuncia a empresa, esse avanço tecnológico deverá chegar também às estações de bikes de Belo Horizonte e Florianópolis.
De acordo com Thiago Boufelli, diretor de operações da Tembici, a vantagem dessa tecnologia é garantir que as bicicletas elétricas estejam sempre com excelente nível de bateria: “Como as e-bikes começam a carregar assim que são acopladas nas estações, a operação é otimizada, uma vez que as bicicletas elétricas não precisarão ser recolhidas para serem carregadas, o que aumenta significativamente a disponibilidade de bikes na cidade”, analisa.
Pesquisa com usuários
No final de maio, a Tembici divulgou uma nota sobre algumas percepções colhidas entre seus usuários no Brasil. Entre as 3.500 pessoas entrevistadas nas nove capitais brasileiras onde atua (Belo Horizonte, Brasília, Curitiba, Florianópolis, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador, São Paulo), um ponto muito destacado foi o problema da segurança para os ciclistas nas cidades.
Consultada sobre essa informação, a Tembici explicou, por meio de sua assessoria de imprensa, que a nota indicava um fator comum entre os entrevistados, mas advertiu que os dados obtidos na pesquisa ainda estão sendo decupados. A empresa indicou, ainda, que "...os dados sobre segurança, assim como outras informações que serão geradas, serão compartilhados com os gestores municipais para servirem como base para planos cicloviários e para a construção de estrutura cicloviária e ativação de campanhas para o fortalecendo e a integração da bicicleta como meio de transporte sustentável...".
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