Na última quinta-feira (19), a Prefeitura do Recife fez a entrega de uma nova área de trânsito calmo, além de uma ciclofaixa de 1,5 km, ambas na zona norte da capital. A intervenção de urbanismo tático - que utiliza sinalização horizontal para ampliar o espaço e aumentar a segurança dos pedestres - ocupa o entorno da Praça do Trabalho; já a ciclofaixa fica na rua Padre Lemos, as duas intervenções no bairro de Casa Amarela.
Ao todo, são 23 novas faixas de pedestres, apenas no entorno da Praça do Trabalho e mais 680 m² dedicados aos pedestres.
O tratamento diferenciado para pedestres no entorno da Praça do Trabalho estabelece a adequação da velocidade dos veículos a no máximo 30 km/h, limite recomendado pelas Nações Unidas para locais com grande número de pessoas a pé. O projeto foi desenvolvido em parceria com a Iniciativa Bloomberg de Segurança Viária Global, por meio da Iniciativa Global de Desenho de Cidades (GDCI).
Já a nova ciclofaixa faz conexão com outras vias para bicicleta, e integra-se assim à rede cicloviária do Recife, estimada atualmente em 176,5 km de extensão.
Ciclofaixa na rua Padre Lemos deve beneficiar 300 ciclistas, calcula a CTTU. Foto: Josenildo Gomes/PCR
Segurança viária
“Aumentar espaços de pedestres e ciclistas é uma atitude essencial para a transformação do entorno urbano para estabelecer a prioridade para as pessoas. Então, a construção da nossa malha cicloviária, que tem sido ampliada de maneira mais intensa desde 2013, além de desafiador e um posicionamento em prol de uma cidade que investe em abarcar, com segurança, todas as pessoas”, diz a presidente da Autarquia de Trânsito e Transporte Urbano do Recife (CTTU), Taciana Ferreira.
Conforme a Prefeitura, as áreas de trânsito calmo foram capazes de reduzir em até 91% o índice de sinistros de trânsito com vítimas, como é o caso da Rua José de Alencar, na Ilha do Leite. Na Rua do Hospício, próximo à Rua Princesa Isabel, no bairro da Boa Vista, a redução foi de 50%. Já no Largo da Paz, em Afogados, a redução foi de 40%. Ao todo, já são mais de 500 mil pessoas beneficiadas com as intervenções, avalia a CTTU.
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