O governo federal lançou nesta quarta-feira (27) a segunda etapa do novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). Batizado de PAC Seleções, o programa prevê investimentos de R$ 65,2 bilhões para contemplar projetos de infraestrutura em diversas áreas, indicados por prefeituras e governos estaduais.
O destaque são as obras relativas à mobilidade urbana e ao transporte público, que ficarão com a fatia de R$ 14,5 bilhões destinados a obras de mobilidade urbana (grandes e médias cidades) e R$ 3 bilhões para projetos de renovação da frota do transporte público. Ou seja, haverá R$ 17,5 bilhões para as cidades investirem na melhoria da mobilidade e do transporte. Os recursos estão inseridos no eixo Cidades Sustentáveis e Resilientes do PAC, ao encargo do Ministério das Cidades.
Os bilhões restantes do novo PAC serão divididos entre 27 modalidades de investimentos de três ministérios: Cidades, Educação e Saúde. Os recursos irão para obras diversas, como saneamento e abastecimento de água, escolas e creches, regularização fundiária, prevenção a desastres naturais, cultura e tecnologia, infraestrutura social, entre outras.
As inscrições dos projetos estaduais e municipais deverão ser feitas diretamente no site do PAC, de 9 de outubro a 10 de novembro. Segundo o coordenador do PAC e ministro da Casa Civil, Rui Costa, está prevista ainda uma nova etapa do PAC Seleções, com mais R$ 70,8 bilhões.
De acordo com o texto, a modalidade "mobilidade urbana" compreende investimentos de infraestrutura de transporte de média e alta capacidade (como metrô, trem, VLT e BRT), projetos de infraestrutura de prioridade ao transporte coletivo (como corredores, faixas exclusivas, terminais e estações) e infraestrutura para ciclistas e pedestres.
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