Brasília, São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba, Belo Horizonte, Goiânia, Belém, Fortaleza, Natal, Salvador, João Pessoa, Maceió, Porto Alegre, Recife e Teresina integram o estudo divulgado na semana passada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) com dados que revelam os problemas gerados pelo baixa prioridade dada aos transportes públicos no Brasil.
Os 295 bilhões de reias seriam necessários para equiparar a infraestrutura de transportes dessas regiões ao padrões de outras cidades latinoamericanas, como Bogotá, Cidade do México e Santiago, hoje referenciais na oferta de transportes urbanos no continente, especialmente pela prioridade aos transportes elétricos.
O estudo "Mobilidade Urbana no Brasil: marco institucional e propostas de modernização" concluiu que R$ 271 bilhões teriam que ser destinados à expansão de metrôs, R$ 15 bilhões para ampliar e modernizar as redes de trens urbanaos e R$ 9 bilhões para a implantação de corredores de ônibus. Um dos maiores desafios, revela o trabalho, é ampliar o financiamento público e privado ao transporte, já que os recursos têm sido alocados prioritariamente em infraestruturas para carros de transporte individual.
"Pode-se afirmar que o país subinveste e subfinancia o transporte coletivo e, inversamente, privilegia e subsidia o transporte individual motorizado, inclusive na precificação dos combustíveis fósseis utilizados por automóveis e veículos individuais”, avalia o gerente-executivo de Infraestrutura da CNI, Wagner Cardoso. Ele defende a ampliação das parcerias público-privadas que envolvam a construção dos sistemas, a operação e manutenção, em contratos de concessão mais duradouros, em torno de 30 anos.
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