A partir desta quinta-feira (16), a capital baiana será palco de oficinas para debater o diagnóstico e propostas que devem ser contempladas no Plano Cicloviário de Salvador.
A iniciativa da Secretaria Municipal de Mobilidade (Semob) envolve as seguintes parcerias: Empresa Salvador Turismo (Saltur), Superintendência do Trânsito de Salvador (Transalvador), Salvador Vai de Bike, Iniciativa Bloomberg de Segurança Viária Global (BIGRS), Banco Mundial e governo britânico.
Os encontros vão ocorrer durante o mês de março, sempre das 8h às 12h, sendo que a primeira das quatro oficinas se realizará nesta quinta-feira (16), na sede da Semob, no Caminho das Árvores. As demais vão acontecer no Subúrbio 360, em Coutos, na próxima segunda-feira (20); no Espaço Boca de Brasa, em Cajazeiras, no próximo dia 28; e na Unirb, em Patamares, no dia 30.
Ciclovia em Salvador, na rua Cônego Pereira, Macaúbas. Foto: Valter Pontes/Secom PMS
Diagnóstico da rede cicloviária
A intenção é promover melhorias na rede cicloviária da capital baiana, garantindo a participação daqueles que efetivamente utilizam a bicicleta como meio de deslocamento na cidade. Durante os encontros, será apresentada uma primeira versão do diagnóstico elaborado pela Prefeitura para o Plano Cicloviário.
Na ocasião, os participantes terão a oportunidade de contribuir para a construção do documento, principalmente para a consolidação de propostas e ações que porventura possam não ter sido contempladas previamente.
Interessados em participar das oficinas devem fazer inscrição no site da Semob, clicando aqui.
“A participação da população é fundamental na construção de uma rede cicloviária integrada em nossa cidade", destacou o secretário da Semob, Fabrizzio Muller.
Consulta pública
Os documentos sobre o trabalho de desenvolvimento do Plano Cicloviário ficarão disponíveis à população para consulta no site da Semob até o dia 14 de abril. O objetivo é permitir que todos tenham conhecimento sobre o diagnóstico da rede cicloviária da cidade, que já foi elaborado por uma equipe técnica, e conhecer e contribuir as ações previstas para o futuro.
“A ideia é que todos possam trazer novas ideias, pontuar os principais desafios e propor soluções ao longo do processo para que todos possam, de alguma forma, contribuir para o relatório final do plano”, pontuou Muller.
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