A avenida JK (Juscelino Kubitschek), na cidade paranaense de Londrina, é uma via de grande movimento de pedestres e veículos. No último dia 27, o local foi palco de um atropelamento fatal: a vítima, o professor aposentado Demóstenes Antônio Rust, de 73 anos, faleceu após ser atingido por um carro enquanto atravessava... pela faixa de pedestres!
Na sábado passado (11), uma manifestação convocada pela Associação Mobilidade Ativa Londrina buscou chamar a atenção das autoridades para a falta de segurança do pedestre no trânsito da cidade, destacou em reportagem o jornal Folha de Londrina.
Segundo a arquiteta e urbanista e membro do Mobilidade Ativa Londrina, Camila Oliveira, "foram três atropelamentos nos últimos dias, um deles fatal. Em outubro do ano passado, um estudante foi morto a caminho da escola de bicicleta. Isso é inconcebível", reflete. Outro caso foi o do fotógrafo e produtor cultural Wilton Mitsue Miwa, morto no trânsito da avenida Ayrton Senna.
Para os membros da Mobilidade Ativa Londrina, embora a CMTU (Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização de Londrina) desenvolva um trabalho de educação nas escolas, "o grande problema no trânsito tem sido a velocidade. A campanha pé na faixa deve voltar", dizem.
Em São Paulo
Apenas para citar dois casos no país ocorridos em janeiro, vale destacar este, que repercutiu nos movimentos de mobilidade ativa e abalou a população de São Paulo. Domingo (12), ciclistas de várias regiões da capital se reuniram pra instalar uma bicicleta branca, no local onde o ciclista Rafael Mesquita Xavier, de 29 anos, foi atropelado no dia 28 de janeiro no Jardim Helena, zona leste.
Protesto pela morte de Rafael, atropelado por um ônibus em av. do Jardim Helena, região de São Miguel Paulista. Reprodução: Globoplay
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Velocidades x Mortes no Trânsito