O relógio marcava 2h30 da madrugada de terça para quarta. Volta do estádio Lusail após Portugal 6 x 1 Suíça. Dois jornalistas brasileiros conversam com um torcedor português sobre Cristiano Ronaldo. Ao lado, um boliviano tenta ensinar, em inglês, o significado de uma expressão árabe. A um grupo de marroquinos. Essas são cenas corriqueiras do lugar que reúne todas as torcidas na Copa do Mundo: o metrô de Doha.
Torcida brasileira nas escadas rolantes do metrô Imagem: reprodução G1
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Nos vagões as torcidas se misturam, sem atritos Imagem: reprodução G1
É fácil se deparar com algum vídeo nas redes sociais no qual funcionários orientam os torcedores: “Metro, this way!” (Metrô, por aqui!). As três palavras viraram febre na Copa do Mundo.
![](https://www.mobilize.org.br/handlers/ImagemHandler.aspx?img=metro-doha-5.jpg&t=7&w=780&h=485)
O funcionário avisa: "Metrô, this way", e ganha a simpatia do torcedor. Imagem de vídeo: Reprodução G1
Sem o metrô, mesmo em um país compacto, praticamente em uma só cidade, a Copa não andaria.
Nos dias mais movimentados, mais de 560 mil pessoas passaram pelos 110 trens disponibilizados para o Mundial, que viajam em 75 km de trilhos em três linhas e 37 estações. E ainda: serão 60 estações mais, segundo o governo do Catar, até 2026.
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